segunda-feira, 29 de junho de 2009

O caos da degradação

Hoje, todos conhecemos as lágrimas do Planeta. Conhecemo-las e conhecemos também as causas. Porém, parece que tanto conhecimento não serviu para a aprendizagem. Dilacerámos a Natureza com a ganância do mundo moderno e, agora, as consequências são irretornáveis.
Durante dois séculos, a humanidade deixou-se seduzir pela vanguarda, a produção massiva, os recursos altamente energéticos, as inovações tecnológicas e o desejado crescimento económico. Assim, desmedidamente as indústrias propagaram-se como espécies exóticas e, esmagaram pequenos comércios ou produções artesanais, raptaram milhares aos campos e trouxeram-nos para as cidades. Exponencialmente, cresceram. Economicamente é certo, o mundo industrial moveu-se e destacou-se. Porém, uma outra faceta - esta não tão glorificante - crescia com ele nos bastidores.
Aos poucos, as águas, os solos, o ar sofriam tacitamente com essa sumptuosidade do poder industrial. Incapazes de se sobreporem, foram deixando sinais e, na actualidade revelaram-se uma força dura de combater.
Então, assistimos à devastação de culturas, alterações drásticas de temperatura, movimentos vingativos das encostas, libertações furiosas de tensões acumuladas no interior da Terra e um planeta irreconhecível.
Tristemente, somos assolados diariamente com notícias de catástrofes ditas "naturais". Ora, de naturais pouco têm mas, de algum modo, o Planeta tinha que se impôr. E, enquanto uns se envaidecem da riqueza gerada pela sobre-exploração dos recursos, a outros são ceifadas as vidas, cruelmente...
É custoso admitir que sofremos de um mal por nós criado. Mais, ver que hostilizamos um bem que é inalcançável com outros que tão facilmente se geram, como desaparecem. Felizmente há uma escapatória, que talvez reduza essa tremenda dissonância cognitiva, a reacção, isto é agir agora conforme as Leis da Natureza e procurar o retorno.
Convergimos, assim, para uma solução única e irrefutável, a solução do mal encontra-se tão somente em reagir e ironicamente defender o que tão docilmente nos foi cedido sem qualquer mérito.
A.M.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Redução do consumo de sacos plásticos

Uma das lutas iniciais de um dos elementos da equipa da AVE está relacionada com o incentivo à taxação de um valor monetário dos sacos plásticos por parte dos supermercados e hipermercados existentes no nosso país.

Consideramos a proliferação dos sacos plásticos um grave problema ambiental, mais pelo facto de serem fabricados a partir de naftas, produto resultante da refinação do petróleo bruto, tendo associado ao processo de fabrico a libertação de gases de efeito de estufa, mas também devido ao facto de se verificar cada vez mais a proliferação de plásticos (não só sacos plásticos, claro está) pelos solos, cursos de água, mares e oceanos. O desperdício também é algo que queremos evitar, e para a AVE é notório um evidente desperdício de sacos plásticos por muitas das lojas existentes em território nacional.
Defendemos como medida inicial uma redução nos consumos de sacos plásticos por parte dos consumidores, apelando à reutilização constante de sacos de plástico, de pano ou de outros materiais.
O nosso elemento da equipa começou por incentivar as lojas pertencentes ao Grupo Sonae a aplicar uma taxa (sugeriu-se uma valor de 2 ou 3 cêntimos) aos sacos plásticos que facultam aos seus clientes. O objectivo único desta medida é reduzir os consumos de sacos plásticos, através de maior reutilização de sacos por parte dos consumidores ou então através de um melhor aproveitamento de cada saco. Verifica-se que esta medida é eficaz pelo exemplo das lojas Lidl e Pingo Doce. Elementos da Associação verificaram maior percentagem de clientes dessas lojas que levavam os seus próprios sacos ou caso não os levassem aproveitavam ao máximo todo o volume interior dos sacos facultados/vendidos pela própria loja.
Continuaremos a incentivar as lojas do Grupo Sonae a aplicar esta medida e iremos incentivar outros supermercados e hipermercados a aplicar uma taxa a todos os sacos plásticos que facultam aos clientes.
Desde já, apelamos a todos os leitores deste blogue que pressionem as lojas que frequentam a aplicar uma taxa monetária aos sacos plásticos, caso essas mesmas lojas ainda facultem sacos plásticos gratuitamente.
E fica aqui a frase que está por detrás de toda esta luta: Sempre que possível iremos reduzir os consumos dos vários materiais, em seguida previlegiemos a reutilição dos objectos e materiais, e sempre após estas duas etapas iremos colocar todos os materiais nos locais próprios tendo como fim a sua reciclagem.. ou seja:
1º. Reduzir 2º. Reutilizar 3º. Reciclar.
AVE.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Detergentes Ecológicos

Caros cidadãos responsáveis, hoje a AVE vai deixar-vos, neste artigo, alguns conselhos sobre detergentes mais ecológicos. Experimentem!
  • Para limpar tudo: 4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio num litro de água morna. Adicionar uma colher de sopa de vinagre branco ou sumo de limão para dissolver a gordura.
  • Para desentupir o lava-loiça: Deitar no ralo um pouco de bicarbonato de sódio, algumas colheres de vinagre branco e água a ferver.
  • Para limpar os vidros: Passar uma solução de água e vinagre e depois usar papel de jornal para dar brilho.
  • Desodorizante de ambiente: 4 colheres de sopa de vinagre numa tigela colocada sob um móvel. As plantas também funcionam como óptimos purificadores do ar.
  • Para encerar: Misturar uma parte de óleo vegetal, como a linhaça, com outra parte de sumo de limão ou vinagre, e aplicar com um pano de flanela.
  • Para dar lustro aos móveis: Fazer uma solução de uma parte de sumo de limão e duas partes de óleo vegetal. Dar brilho com um pano de flanela.
  • Desinfectante sanitário: Misturar bicarbonato de sódio com vinagre.
  • Adubo natural: Um verdadeiro adubo para as plantas pode ser obtido com substâncias normalmente desprezadas e desperdiçadas. A água onde cozinhas as batatas (sem sal e fria), a água da lavagem do arroz, os restos de chá preto, a borra do café – tudo isto funciona como um excelente adubo. Da mesma maneira, as cascas de batata e de cenoura podem ser colocadas directamente nos vasos para ajudar o desenvolvimento das plantas.
  • Pesticida natural: Ferver folhas de ruibarbo durante cerca de meia hora em 4 litros de água. Acrescentar uma colher de chá de sabão de coco, para a mistura aderir às folhas e expulsar os pulgões.
  • Para tirar o ruído das portas: Se a porta estiver rangendo, fazer uma mistura de raspa de grafite (ponta de lápis) e algumas gotas de óleo de cozinha. Colocar aos poucos nas dobradiças, fazendo um movimento de abrir e fechar a porta, para que a mistura penetre bem nas dobradiças.
  • Para tirar manchas: as manchas de gordura são retiradas com uma mistura de água quente com sabão e umas gotas de detergente (de preferência biodegradável). Lavar e, se restar algum vestígio, polvilhar com talco e deixar durante algumas horas; esfregar um pedaço de cebola também resolve. As manchas de frutas e doces desaparecem com álcool ou vinagre branco e as manchas de tinta de escrever devem ser lavadas com leite. Na falta de leite, também pode ser usado um pouco de sal humedecido com limão e colocado sobre a mancha, lavando-se em seguida. A mancha de café desaparece esfregando imediatamente, e com paciência, uma pedra de gelo até que a mancha acabe por desaparecer.
  • Para espantar moscas e mosquitos: Folhas de louro, eucalipto e manjericão, maceradas em água ou espalhadas pelo ambiente.
  • Para evitar as traças: Usar cânfora, em vez de naftalina. É tão eficiente e menos tóxica.
  • Para afastar pulgas: Lavar os animais de estimação com água e sabonete (de preferência, feito com óleo de neem, que possui uma acção repelente sem ser tóxica). Enxugar. Aplicar a seguinte solução para manter as pulgas à distância: 2 colheres de sopa de alecrim fervidas em um litro de água. Espalhar também pela casa folhas de erva-de-Santa-Maria e poejo.
  • Para afastar os parasitas das plantas: Colocar no liquidificador 3 cebolas, 1 cabeça de alho, 2 pimentas-malagueta e 1 colher de sabão em barra. Bater com meio litro de água e espalhar esta mistura nas plantas. Pode-se também colocar alguns dentes de alho em um pouco de água (se possível água de chuva) e deixar impregnar por cerca de dez dias. Usar, depois, num sprai para pulverizar as plantas.
  • Pasta de limpeza: Em vez de desperdiçar os restos de sabão (de preferência biodegradável), reaproveita-os numa excelente pasta de limpeza. Basta deixar os restos de sabão de molho num pouco de água (o necessário para formar uma pasta) e, depois, misturar uma colher de vinagre e duas colheres de açúcar.
  • Para tirar a humidade: Colocar um recipiente com pedaços de carvão no fundo dos armários, ou então pendurar pedaços de giz.
  • Fórmula mágica: A velha combinação de água quente e sabão (de preferência biodegradável) continua a ser o melhor detergente. Limpa pisos de cerâmica, ladrilhos e azulejos, tira manchas de paredes e a gordura das superfícies.

domingo, 7 de junho de 2009

Algumas curiosidades sobre a Reciclagem

  1. Sabias que reciclar 1 t de alumínio significa economizar 7200 kWh de energia, 1,8 t de bauxite e 1 t de produtos químicos?
  2. Sabias que o vidro é reciclável sem limite e sem perda de qualidade?
  3. Sabias que a reciclagem do vidro reduz em 32% o consumo de energia em relação à produção de vidro novo?
  4. Sabias que para cada 100 t de plástico reciclado se economiza 1 t de pretóleo?
  5. Sabias que a produção de vidro pela reciclagem reduz em 50% a quantidade de água usada nessa actividade?
  6. Sabias que a incineração de 10.000 t de lixo cria apenas um posto de trabalho?
  7. Sabias que o aterro de 10.000 t de lixo gera seis novos postos de trabalho?
  8. Sabias que a reciclagem de 10.000 t de lixo pode proporcionar postos de trabalho para cerca de 40 pessoas?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Por onde começar?

Esta mensagem é dirigida sobretudo a todos aqueles que ainda não seguem uma linha de comportamentos ambientalmente correctos. Queremos começar por vocês. Falar convosco. Convidar-vos a aderir a esta equipa que luta e sempre lutará por um Planeta mais limpo, mais verde e mais sustentável. Por onde começar, então? Aquilo que toda a gente tem a possibilidade imediata de realizar sem qualquer perturbação na sua vida diária tem que ver com a tão fácil e interessante separação de resíduos com o consequente encaminhamento para os locais adequados, tendo como objectivo último a valorização e reciclagem desses mesmos resíduos.

Em seguida, apresenta-se uma lista dos possíveis resíduos que todos nós podemos encaminhar para reutilização, valorização ou reciclagem:
  1. Plásticos / Metais - embalagens, Esferovite Limpa
  2. Papel / Cartão
  3. Vidro de embalagem
  4. Têxteis
  5. Pilhas e pequenas Baterias
  6. Rolhas de Cortiça
  7. Tinteiros e Tonners
  8. Óleos Alimentares usados
  9. Lâmpadas
  10. Pneus
  11. Equipamentos eléctricos e electrónicos
  12. Resíduos orgânicos
  13. Embalagens de pesticidas (insecticidas, herbicidas, fungicidas, raticidas, etc)
  14. Óleos Não Alimentares
  15. Tintas, Vernizes, Ácidos, Diluentes, Solventes e outros produtos do género
  16. Madeiras
  17. Manuais escolares usados
  18. Roupas, Livros, Mobiliário
  19. Radiografias
  20. Medicamentos e Embalagens de medicamentos
  21. Resíduos de Construção e Demolição (RCD) - vulgo entulhos
  22. Baterias (por exemplo de automóveis)
  23. Veículos em fim de vida

AVE